Esse número inclui 431 crianças cujos pais foram deportados pelo governo norte-americano, que determinou a expulsão sem antes reunir os familiares. Essas crianças são de países como Guatemala, El Salvador e Honduras, origens do movimento de imigração na fronteira entre México e EUA.
U.S. Customs and Border Control
Em outros casos, o governo norte-americano diz que a reunião de pais e filhos não foi possível porque os genitores renunciaram a esse direito (120 casos) ou porque foram liberados pelos serviços de imigração e não puderam ser encontrados (94).
“O governo continuará fazendo todos os esforços para reunir adultos elegíveis com seus filhos”, disse o Departamento de Segurança Interna.
A separação de pais e filhos na fronteira faz parte da política de tolerância zero da gestão Trump contra a imigração, criticada nos EUA e mundo afora, principalmente por causa das imagens de crianças chorando sozinhas dentro de gaiolas. A ordem para reunir as famílias partiu de um tribunal de San Diego, na Califórnia.
Fonte: Opera Mundi