De acordo com o texto divulgado, Peres acredita que “a morte de Arafat tenha gerado uma situação ainda mais difícil e complexa na região”. Arafat morreu em 11 de novembro de 2004, na França, após várias semanas de tratamento médico. Desde então, as autoridades francesas se negaram a revelar a causa exata da morte do líder da ANP, amparadas em leis de privacidade à pessoa, “embora existissem, desde então, notícias de que o serviço de inteligência de Israel (Mosad, na sigla em hebraico) o havia envenenado com talio, um elemento radioativo”, diz a matéria da HispanTV.

Em final de novembro do ano passado, um grupo de especialistas franceses e suíços exumou o corpo de Yasser Arafat, em Ramalah, na Cisjordânia, para esclarecer se ele morreu, realmente, por envenenamento. Os resultados, segundo a HispanTV, “revelaram a implicação das autoridades do regime israelense no assassinato do líder palestino, posto que as mostras assinalam o envenenamento como a causa da morte”. Ainda de acordo com o canal distribuído na Venezuela, Espanha, Argentina e Cuba, entre outros países do mundo, “há documentos que provam a determinação do ex-primeiro ministro de Israel Ariel Sharon em ordenar o assassinato de Arafat, durante uma conversa com seu ex-ministro para assuntos militares, Shaul Mofaz”.

Nenhuma autoridade israelense procurada pelo Correio do Brasil estava disponível, imediatamente, para responder sobre a veracidade das declarações veiculadas pela HispanTV.

 

Fonte: Correio de Brasil