Os ativistas da Intelexit propõem-se ajudar os funcionários das agências de espionagem dos EUA e da GCHQ a abandonarem a sua carreira nessas agências.

“A Alemanha continua parada e não tomou nenhuma responsabilidade pelas atividades do Complexo Dagger”, afirmou Sascha Fugel, porta-voz da campanha, em comunicado citado pelo portal Intercept. “Sabemos que há funcionários do Complexo Dagger que estão a passar por grande conflito moral por causa do seu envolvimento na espionagem”, prosseguiu.

A campanha dirigida aos funcionários das agências que participam na rede de vigilância global das comunicações em todo o mundo, cujos detalhes foram denunciados por Edward Snowden, já tinha passado por cartazes publicitários colocados junto às instalações onde trabalham nos EUA, Inglaterra e na Alemanha. Com slogans como “Ouve o teu coração em vez de chamadas telefónicas privadas”, a campanha ‘Exit Intelligence’ prosseguiu esta segunda-feira em Darmstadt, na Alemanha.

O Complexo Dagger é um ponto central da atividade de vigilância e espionagem norte-americana na Europa, onde trabalham 1100 pessoas. Para lhes conseguir chegar, os ativistas lançaram um drone para lançar panfletos sobre aquelas instalações. A campanha promete agora inventar “novas formas de participação para conseguir chegar e ajudar as pessoas que se querem libertar” do trabalho de espiar ilegalmente as comunicações de milhões de cidadãos.