O julgado central de instruçom número 3 da Audiência Nacional espanhola ordenou o arquivo da causa contra nove activistas anarquistas detidos polos Mossos d’Esquadra no 28 de outubro passado no quadro da operaçom Pandora II. Na interlocutoria emitida en Madrid, a juíza Carmen Lamela critica duramente as investigaçons levadas a cabo pola polícia catalá e afirma: "Nom se obtiveron no presente procedimento dados objectivos, acessíveis a terceiros e verificáveis que puderem ser considerados indícios para afirmar, nem sequer de maneira indiciária, a participaçom dos investigados nos feitos que lhes som imputados". Esta decisom chega despois de os advogados dos detidos terem apresentado recurso conjunto em que reclamavam fechar o procedimento.

A investigaçom estava dirigida pola Área de Análise da Comissaria Geral de Informaçom dos Mossos d’Esquadra, com sede no edifício Egara de Sabadell. A juíza considera que esta unidade policial "apenas conseguiu comprovar que os investigados se relacionavam com persoas do colectivo anarquista, alguns deles com antecedentes penais". Os sucessivos relatórios desta unidade "limitarom-se a informar sobre reunions, viagens e visitas a centros penitenciários", mais a juíza nom vê elementos provatórios em relaçom com feitos ilícitos nem com pertença a nengunha "organizaçom terrorista".

Todos os detidos estavam acusados de integraçom em organizaçom criminal com finalidade terrorista. A sua detençom foi efectuada mediante um dispositivo de mais de 500 agentes dos Mossos d’Esquadra que actuarom nas cidades de Barcelona e Manrresa, com um total de dez inspecçons : no Ateneu Llibertari de Sants e em domicílios particulares dos bairros de Gràcia, Sant Andreu de Palomar e da cidade de Manresa. Um dos detidos foi Q.G., que posteriormente denunciaria umha tentativa de captaçom por parte do Corpo Nacional de Polícia espanhol.

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