O CS Gomes Gaioso convoca umha concentraçom para o dia 31 de janeiro, às 09:30 horas, diante dos Julgados da Corunha, em apoio da activista Aida, para quem a procuradoria pede ano e meio de prisom e multa económica por um alegado delito de atentado a autoridade. A activista teria produzido varias lesons a dous membros da UIP ao os deitar no chao. A inverossimil versom policial contrasta com as das testemunhas que afirmam terem sido os agentes os agressores.

 

 

 

No próximo dia 31 de janeiro julgam na Corunha umha nova vítima da Lei Mordaça.

A nossa companheira é acusada sob denúncia falsa, por “atentado à autoridade”, polo qual pedem ano e meio de prisom para ela, junto a umha multa económica.

Nom é um caso isolado, pois nos últimos tempos som dúzias as pessoas que se veem indefesas perante umhas leis feitas precisamente para combater a dissidência. Okupas de Compostela, Centros Sociais da Corunha, internacionalistas, sindicalistas de Ferrol, et cetera… som alguns dos muitos exemplos repressivos.

No caso concreto de Aida, os factos remontam ao passado dia 6 de outubro de 2015, quando decorria umha concentraçom no PALEXCO contra a presença do Bourbon, diferentes representantes institucionais e da oligarquia. Segundo o relato policial, a companheira teria tombado dous membros da UIP, com proteçons, defesas e capacete, dumha pancada no peito, produzindo diversas lesons a ambos.

A realidade é que os polícias de choque carregárom contra a concentraçom, ferindo várias pessoas.

Devemos destacar que, apesar da suposta agressom da nossa companheira aos dous polícias, nom foi detida nem identificada, tendo conhecimento da acusaçom dous meses depois, quando foi notificada polos julgados da Corunha,

O informe policial anexo às diligências confirma (mais umha vez) a existência de listas negras contra ativistas políticos, já que Aida foi identificada pola sua foto de perfil do Facebook, assim como por umha foto publicada no jornal “La Voz de Galicia” sobre a participaçom da companheira numha concentraçom de apoio aos despejos de Elvinha.

Hoje é Aida, mas manhá pode ser qualquer de nós. É por isso que apelamos à solidariedade e à participaçom na concetraçom, que decorrerá no próximo dia 31 de janeiro diante dos julgados da Corunha.

Centro Social Gomes Gaioso