Governo de Israel não autoriza a vacinação a quem não for cidadão israelense; Palestina disse que imunizará população sem ajuda do governo israelense.

.

.

.
.

Com 9 milhões de habitantes, Israel iniciou sua campanha de vacinação contra o novo coronavírus no dia 19 de dezembro e, até os primeiros dias de janeiro, já conseguiu vacinar 1 milhão de cidadãos.

Entretanto, palestinos que vivem em regiões próximas a assentamentos israelenses e em territórios ocupados por Israel, como a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, ainda não podem se vacinar.

Isso porque o governo de Israel não autoriza a vacinação a quem não for um cidadão israelense. A Autoridade Nacional Palestina ainda busca firmar um contrato com algum fabricante de vacinas contra covid-19.

Segundo o jornal The Guardian, membros da administração palestina disseram que a imunização poderia começar nas próximas duas semanas de janeiro.

Já o diretor-geral do Ministério da Saúde palestino, Ali Abed Rabbo, afirmou que as primeiras vacinas poderão chegar apenas em fevereiro.

Apesar das incertezas, a Palestina disse que levará a cabo um programa de imunização sem ajuda do governo israelense.

Em dezembro, um conjunto de movimentos sociais e organizações de direitos humanos acusaram Israel de se esquivarem de suas “obrigações humanitárias” e pediu que o país garanta “as vacinas necessárias aos sistema de saúde palestino”.

“Exigimos que as autoridades de Israel cumpram suas obrigações legais que assegurem que vacinas de qualidade sejam entregues a palestinos que vivem em áreas ocupadas por Israel, como Cisjordânia e Faixa de Gaza”, afirmam.

OPERA MUNDI