M.M. foi posto em liberdade com cargos às poucas horas, na tarde do domingo enquanto R.R., sobre o que recaem no fundamental as acusaçons, nom foi libertado até a manhã da segunda-feira, após ter declarado nos julgados.

En declaraçons à revista electrónica Galiza Livre, R.R. puxo de relevo o «abuso de poder» por parte dum dos dous polícias à paisana que os detiveram. «Tombou-me contra o chão, pôs-me o joelho enriba do pescoço e apertou-me, cada vez mais», denuncia. Comenta igualmente a estranha atitude deste indivíduo, que parecia sentir-se surprendentemente exultante por ter levado a cabo a detençom e profería frases curiosas (“Soy el amo” e outras semellantes).

Enquanto estava imobilizado no chao, o polícia tirou várias fotografias a R.R. com um telemóvel. Durante a sua estadia na esquadra, o jovem perguntou várias vezes pola possível finalidade destas instantâneas mas nom obteve resposta: «Eu nom sei nada disso», respondiam os agentes.

R.R. salienta assim mesmo que a revista corporal a que o submeterom os membros da Policía foi «mui violenta». Também denuncia os contínuos comentários burlescos e a «atitude desagradável» nos calabouços, mesmo negando-lhe o almorço na manhá da segunda-feira.

Paradoxal atestado

Segundo consta no atestado policial, o jovem era objeto de vigiláncia desde o 28 de dezembro de 2018, dia em que as instalaçons de umha entidade bancária da cidade sofreron diversos danos. Paradoxalmente, a mesma polícia que afirma ter implementado na sequência deste feito o dispositivo encarregado de vigiar os movimentos de R.R. acusa-o agora de ter cometido outros dez delitos semelhantes noutras entidades bancárias, todos eles entre aquela data e o dia da detençom. O que resta qualquer verosimilhança à acusaçom porquanto é difícil imaginar como umha persoa sob controle policial poderia ter cometido sequer fosse um dos dez delitos de que agora a polícia acusa R.R. a nom ser -obviamente- que contasse com a cumplicidade dos vigilantes.

* Iniciais fictícias