O exército israelense deteve 1.228 palestinos, incluindo 165 crianças e 11 mulheres, somente em abril, segundo dados compilados pelas seguintes organizações: Comissão de Assuntos dos Detentos e Ex-Detentos Palestinos, Clube dos Prisioneiros Palestinos, Associação Addameer e Centro de Informações Wadi Hilweh.
Forças de segurança de Israel prendem um cidadão palestino perto da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
As associações revelaram que as autoridades da ocupação lançaram uma vasta campanha de prisão que resultou em recordes de encarceramento desde janeiro. A maioria das detenções ocorreu em Jerusalém ocupada, com 793 palestinos presos, incluindo 139 menores de idade.
Israel também emitiu 154 ordens de detenção administrativa — isto é, sem julgamento ou acusação —, incluindo contra 68 novos detentos.
“As prisões foram acompanhadas por graves violações contra os prisioneiros e suas famílias”, destacou o comunicado. “Foram registrados recordes de feridos, incluindo ferimentos graves sofridos por prisioneiros baleados pelo exército israelense”.
Além disso, autoridades da ocupação mantiveram sua política de punição coletiva, ao demolir casas de parentes dos detentos. A prática é considerada crime de guerra pela lei internacional.
Há atualmente 4.700 palestinos nas cadeias de Israel, incluindo 170 crianças e 32 mulheres. Cerca de 600 palestinos permanecem aprisionados sob detenção administrativa.