Os feitos

Como cada 25 de Julho, a Alameda é o espaço escolhido por inúmeras entidades do movimento galego para amossar as suas iniciativas ao longo do curso, e para distribuir literatura política, materiais têxteis, musicais, colantes, ou bandeiras. Grande parte deste material é de graça, enquanto outro se vende. Com o apoio da base social que fai compras, normalmente modestas, os movimentos tenhem recursos para começar o curso político com novas propostas. Isto é especialmente notável em todas aquelas entidades do movimento que vivem da autogestom e nom tenhem nenhum soporte de fundos institucionais.

Nesta ocasiom, e pola primeira vez desde que a celebraçom do Dia da Pátria volve à legalidade em ‘democracia’, as autoridades decidírom-se a intervir para evitar a distribuiçom de material. Na realidade, e segundo puidemos comprovar, nunca na história das mobilizaçons sociais da Alameda (habitual corredor de saída do protesto colectivo na Galiza) um colectivo tivo que pedir permisso para distribuir os seus materiais.

A primeira hora da manhá, várias patrulhas da polícia municipal de Compostela apresentavam-se no passeio central da Alameda e obrigavam a vários postos de entidades independentistas, educativas, culturais e solidárias a retirarem as mesas. Em assembleia improvisada, os e as militantes decidírom desobedecer as coacçons e continuárom com os seus postos.

No seu momento, o Projeto Estreleira já denunciou os feitos

Represálias

Agora, num documento sancionador ao que tivo acesso este portal, a subdelegaçom do governo comunica às pessoas sancionadas: ‘o denunciado estava a instalar um posto de venda ambulante com mesas portáteis e como carece de autorizaçom para a ocupaçom de via pública, os agentes indicam-lhe que deve cessar a actividade que está a realizar, e a recolher o posto. Desde que o denunciado se nega de forma expressa e constante a atender as ordens dos agentes, procede-se à sua identificaçom.’

A infracçom apoia-se na Lei Orgánica 4/2015, de 30 de março, de protecçom de segurança cidadá, conhecida como Lei Mordaça, aprovada polo PP no ano assinalado, e que o actual governo espanhol nom se atreveu a derrogar.

O procedimento sancionador que agora se inicia determina como proposta de multa 601 euros. As diferentes entidades afectadas estám já a preparar os recursos, e provavelmente levarám a cabo iniciativas de denúncia. Seguiremos a informar.

 

Multa recibida por um dos colectivos que distribuíam o seu ma

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