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Os dois homens foram presos preventivamente na manhã desta terça-feira 12. De acordo com o MP carioca, o sargento reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz estavam no Cobalt Branco que emparelhou o carro em que a vereadora estava. Lessa teria atirado, e Vieira, dirigia o veículo.

De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o crime foi meticulosamente planejado durante três meses. Lessa fez várias pesquisas na internet sobre os locais que a vereadora frequentava.

Human Rights Watch considerou que a prisão dos suspeitos é “um passo muito importante na elucidação deste grave crime”, mas cobrou do Ministério Público e da Polícia Civil celeridade na identificação dos mandantes e das motivações do crime. “A sociedade precisa saber não só quem apertou o gatilho, mas quem mandou matar e o porquê”, diz a nota divulgada pela organização.

Mas ainda não há respostas sobre quem mandou matar Marielle. Segundo o jornal O Globo, o MP e a Polícia concordaram em dividir a investigação em duas partes. Este primeira, transformada em denúncia, identificou os atiradores. A outra, ainda em andamento, deve chegar aos mandantes.

A Anistia Internacional também quer que as investigações avancem, e reafirmou que considera necessária a ação de “um grupo externo e independente de peritos e especialistas para acompanhar as investigações e o processo penal” do caso.

A Conectas falará sobre o caso na 40ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que acontece em Genebra, na Suíça. Inicialmente, a equipe falaria sobre o 1 ano da morte de Marielle, mas mudou o texto para incluir os desdobramentos mais recentes do caso.

Carta Capital