Hoje o jornaleco La Voz relata que, passadas as 8 e meia da tarde, o preso Pedro Escudero provocou um incêncio na sua cela do módulo de isolamento e que os “funcionários” do cárcere de Teixeiro atoparom o Pedro morto coa cabeça dentro do sanitário. Fornece o falsimédio o seu aquele para dar brilho aos “funcionários” e culpabilizar da morte o próprio Escudero, de quem nom duvida em assinalar que (sic): “el fallecido, según se cree, prendió fuego con la intención de agredir a los funcionarios que acudiesen alertados por el fuego, pero el recluso no aguantó el tiempo suficiente y cuando los funcionarios llegaron lo encontraron ya muerto por inhalación de humo” e em parágrafo aparte fai mençom de que os funcionários som os mesmos dois heróis que já na semana passada salvaram a vida de outros dois reclusos em isolamento; notícia que lhe valera este cabeçalho no mesmo jornaleco: “Dos funcionarios salvan la vida de los presos más peligrosos de Teixeiro”.

E por se fossem poucas as culpas, La Voz nom duvida em mostrar a perigosidade deste tipo de pessoas encerradas de por vida nas prisons: “clasificados como de categoría 91.3 entre los de primer grado, que son los más peligrosos y conflictivos. Los hechos ocurrieron en el módulo de aislamiento, donde se encuentran los reclusos que se consideran que pueden representar un mayor riesgo para los trabajadores de la prisión o para los demás internos”.

Por suposto nada contam da situaçom de delicada saúde do Pedro Escudero Gallardo, considerado em fase terminal, preso em Puerto III e derivado a Teixeiro para assistir ao julgamento pola sua denúncia de torturas sofridas neste cárcere galego; padecia um câncer de laringe em estado moi avançado, com metástase e sem receber tratamento nem operaçons, e ainda assim continuava em isolamento e sendo submetido a múltiplas malheiras por parte dos carcereiros de Teixeiro. Tampouco conta nada de que no último julgamento originado a partir das contradenúncias dos seus carcereiros nom só foram ignoradas as gravaçons em vídeo da brutal malheira que lhe deram em novembre passado, senom que mesmo aumentaram a sua pena com 3 anos mais de prisom e os carcereiros demandaram por injurias o seu advogado.

Na altura, vários média que fam seguimento da situaçom das pessoas presas em luita (sem importar a causa por que estas estám presas) denunciavam a situaçom de Pedro Escudero Gallardo dado que, depois de 25 anos encerrado (entrou por umha condena de 11 anos), sem delitos de sangue, estava sendo levado à morte por desatençom médica e nom lhe foi permitido ir ao hospital para conseguir novos diagnósicos médicos com os que solicitar a  liberdade no julgamento.

Desde a sua antérior estadia em isolamento em Teixeiro o trato nom deixou de ir a pior com vários expedientes sem nengum motivo. No sábado 24 de Novembro quatro torturadores, junto com o chefe de serviço, presentárom-se na porta da cela de isoamento do Pedro, com uma notificaçom da Equipa Técnica e dixerom-lhe que aceitavam a sua petiçom de continuar a sua estadia em Teixeiro. Os torturadores, equipados com coletes, cascos, “defensas” e escudo, sacarom o Pedro algemado até um ponto morto do corredor, onde as câmaras nom podem ver nada, e derom-lhe uma brutal malheira esganando-o até perder o conhecimento. Quando Pedro recuperou a consciência continuram batendo nele ao ponto de lhe partir a dentadura. Para rematar a situaçom, ao finalizar levarom-no a uma cela onde havia uma cama com correias, imobilizarom-no nela, derom-lhe outra sova de golpes e ali o deixarom várias horas até “funcionários” do turno da noite o desatarem e conduzirem a outra cela que tamém nom era a sua, só com a roupa que levava posta.

Pedro Escudero denunciara tamém ser alvo de provocaçons várias com frases como «tu vas durar pouco neste cárcere…»

A realidade é que hoje esta morto em mui estranhas circunstâncias.