Ao menos 70 imigrantes morreram no 10 de maio no naufrágio de uma embarcação no Mar Mediterrâneo, perto de Sfax, na costa da Tunísia. O barco estava em águas internacionais e tinha partido da Líbia.

 

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Pescadores conseguiram socorrer 16 pessoas, que foram tiradas com vida do mar. A imprensa da Tunísia fala em ao menos 70 imigrantes mortos. Já a Organização Internacional para Migrações (OIM) contabilizou 50 vítimas. Diariamente, centenas de imigrantes arriscam a vida para cruzar o Mediterrâneo em embarcações ilegais e alcançarem o continente europeu.

Na Itália, um outro navio, o Mare Jonico, gerido pela ONG Mediterranea Saving Human, está gerando polêmica. A embarcação resgatou no 9 de maio 30 imigrantes na costa da Líbia e se dirigiu ao porto de Lampedusa, no sul da Itália, mesmo sem autorização do governo.

O vice-premier e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, porém, disse que a chegada da embarcação era ilegal, pois não havia autorização para aportar. Desde que assumiu o cargo, em 2018, Salvini, do partido nacionalista Liga Norte, tem rejeitado todos os pedidos de embarcações e ONGs para desembarcar na Itália. Nas redes sociais, Salvini também ordenou a apreensão do navio. A tripulação será indiciada por favorecimento à imigração clandestina. “Sobre o caso do navio Mare Jonico, conversamos com Salvini e estamos de acordo com a apreensão. A tripulação já foi informada. Agora serão feitas as verificações. Os imigrantes desembarcarão e serão colocados em segurança”, anunciou o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.

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