Sindicatos, partidos políticos, associaçons culturais e colectivos sociais promovem um manifesto em apoio das 12 persoas que serám julgadas na próxima semana na Audiência Nacional pola sua militança independentista. Denunciam que se trata de um juízo político contra o independentismo galego e exigem o fim da repressom, assim como a absolviçom das persoas processadas e a nom ilegalizaçom das organizaçons. O manifesto está aberto a novos apoios.
Muro Cidadão contra a Repressom
As organizaçons abaixo assinadas, perante o juízo político que terá lugar na Audiência Nacional espanhola nos próximos dias 19, 20 e 21 de outubro contra 12 independentistas galegas e galegos, manifestamos:
- Que este juízo é um atentado contra o direito de associaçom política e a liberdade de opiniom e expressom do povo galego. A pretensom de encarcerar doze pessoas com condenas que vam de 4 a 12 anos de prisom e ilegalizar ou dissolver Causa Galiza e Ceivar —ambas com umha atividade pública e legal contrastadas—, é um ataque sem precedentes na Galiza à democracia e ao pluralismo político.
- Que, de sairem adiante, as ilegalizaçons criariam um gravíssimo precedente jurídico que, no futuro, poderia ser de aplicaçom a qualquer tentativa de organizaçom da política independentista ou da solidariedade frente à repressom.
- Que opinamos que toda pessoa e organizaçom que se considere democrata deve situar-se publicamente frente a esta montagem policial, política e judicial.
- Que exigimos o arquivo imediato da causa, a cessaçom imediata deste tipo de operativos contra o independentismo galego, e um marco real de liberdades democráticas e direitos civis que possibilite o seu exercício pleno. Trabalhar pola independência da Galiza, defender os direitos das independentistas presas e presos ou rememorar episódios da nossa história nacional nom pode ser nunca considerado delito.
- Que, por último, apelamos à sociedade galega e aos agentes e coletivos sociais, sindicais e políticos que a vertebram a levantar um muro de solidariedade e denúncia frente a este juízo político que atenta contra os direitos civis e as liberdades democráticas de todas e todos.
Na Galiza, em 12 de outubro de 2020