Publicamos o resumo de notícias sobre episódios relacionados com direitos e liberdades acontecidos na Galiza no 2º trimestre de 2017.

Confiscaçom sem base legal de bandeiras (com estrela, escudo ou vaca) e faixas solidárias em vários estádios, a negativa da polícia a explicar as razons destas intervençons e a defensa no Parlamento Galego do Secretário Geral de Desportos de tam irregular comportamento som notícia reiterada neste trimestre em que a solidariedade com os presos e presas da Palestina que mantiverom umha prolongada greve de fame nos cárceres israelitas ocupa tamém lugar sobranceiro.

Infelizmente, devemos mencionar mais umha vez a terrivel situaçom que se vive nos cárceres galegos: persoas mortas por suposta sobredose de droga (cárcere de Monterroso) ou por causas nom dadas a conhecer publicamente (Teixeiro), denúncias por maltrato de funcionários a presos internos na enfermaria (penal de Bonxe), por falta de cuidados médicos e submetimento a condiçons extremas (penal da Lama). Lembramos também que algumha das cadeias ubicadas na Galiza (a da Lama) tem o triste mérito de ocupar um dos primeiros lugares no ranking de mortes nom naturais nos penais do Reino de Espanha: 35 persoas nos últimos 10 anos.

Chama também a atençom neste resumo a notícia que lembra como a Valedora do Pobo, conhecida pola sua passividade em casos graves para os que se solicita a sua intervençom, desvelou dados confidenciais de persoas citadas no relatório anual apresentado ao Parlamento Galego. Umha frivolidade recebida com críticas iradas por numerosas entidades que Milagros Otero, nom menos frivolamente, ignorou por completo.

A vulneraçom de direitos linguísticos (impedir a galeguizaçom do próprio nome, censurar o uso escolar do topónimo Galiza, nom admintir documentos escritos em galego, penalizar com mais tempo na lista espera para ser operado por nom querer assinar documentos em espanhol); a condena de um sindicalista por supostos ultragens a Espanha; a petiçom de penas de prisom e multas elevadas por participar em marchas solidárias aos cárceres ou em movilizaçons estudantis, ou por simplesmente interpretar peças de rap de contido crítico; a expulsom de um moço paraguaiano com anos de residência e arraigo em Compostela; a violenta actuaçom policial despois de ter sido despejado o CSA Escárnio e Maldizer e a ameaça de multas a 400 persoas que supostamente participarom na marcha solidária; a detençom de três persoas em diferentes localidades da Galiza; a decisom do juiz Eloy Velasco de prolongar mais 18 meses o processo aberto a independentistas de Causa Galiza,; a contumácia do Governo galego de destinar centes de milhares de euros (650.000) a serviços religiosos católicos nos hospitais dos SERGAS e o endurecimento das condiçons para as persoas em risco de exclusom social poderem aceder à RISGA, som algumhas mais das muitas noticias negras que nos deixa este segundo trimestre.

No lado positivo, hai pouco: o arquivo da denúncia contra o CS A Insubmisa da Corunha; as perguntas formuladas o Congresso sobre irregularidades no cárcere de Teixeiro e sobre mortes e condiçons de habitabilidade no penal de Monterroso; a proposta de eliminar o uso de armamento policial perigoso no concelho de Compostela, e pouco mais.

Ver aqui o Resumo.